SEXTA 17 NOVEMBRO, 21H30

CCVF

Buster Williams & Something More

Buster Williams contrabaixo

Steve Wilson saxofones

Tommaso Perazzo piano

Marcello Cardillo bateria

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Buster Williams & Something More
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2023.11.17 GJ Buster Williams & Something More

Entre todos os nomes que este ano compõe o programa do Guimarães Jazz aquele que porventura mais claramente corporiza o legado histórico do jazz será, excetuando a Vanguard Jazz Orchestra, o do contrabaixista Buster Williams, cuja biografia musical se compõe de inúmeros capítulos protagonizados ao lado de muitos dos músicos lendários que hoje simbolizam a “idade de ouro” do jazz tais como, entre muitos outros, Art Blakey, Betty Carter, Dexter Gordon, Chick Corea ou Sarah Vaughn – a lista é praticamente interminável. Se tivermos, porém, de selecionar um desses capítulos por forma a assim epitomizar um percurso artístico tão longo e multifacetado como o de Williams, a escolha mais óbvia será porventura a longa relação criativa da contrabaixista com Herbie Hancock em inúmeros projetos e formações que contribuíram decisivamente para moldar a sonoridade do jazz de fusão. O icónico teclista era precisamente um dos membros originais do grupo que apresentamos nesta edição de 2023 do Guimarães Jazz – o quarteto Something New, cujo alinhamento original da primeira edição discográfica (1989) incluía, para além de Williams e de Hancock, o saxofonista Shunzo Ohno e o baterista Al Foster.

Charles Anthony "Buster" Williams nasceu em 1942 em New Jersey (EUA), filho de uma costureira e um contrabaixista amador. Inspirado e encorajado pelo exemplo do pai, Buster Williams deu desde muito cedo mostras de estar decidido a prosseguir uma carreira profissional da música e, com apenas 17 anos, já atuava ao lado de nomes relevantes do jazz da altura como Jimmy Heath, Gene Ammons ou Sunny Stit. Em 1962, após um período de estudos de teoria musical em Camden e em Pittsburg, Buster Williams começa a tocar ao vivo e a gravar com Betty Carter e Sarah Vaughn, que lhe proporcionou a primeira de muitas digressões europeias que viria a fazer ao longo da sua extensa carreira. Com a sua reputação já firmada no circuito jazzístico graças à sua colaboração com as duas lendárias vocalistas, o contrabaixista regressa a Nova Iorque para iniciar uma série de novas parcerias criativas, nomeadamente com Herbie Hancock e, por extensão, com inúmeros outros músicos (Tony Williams, Wynton Marsalis ou Billy Hart, entre muitos outros) que iriam marcar decisivamente a estética musical dos anos 1970. As décadas seguintes da atividade de Buster Williams foram marcadas, para além da sua carreira como sideman que lhe valeram a reputação de um dos mais sólidos instrumentistas de acompanhamento do circuito jazzístico, pela relação com o guitarrista Larry Corryell e pelo trabalho no âmbito do quarteto cooperativo Sphere (ao lado de Kenny Barron, Ben Riley e Charles Rouse) dedicado à reinterpretação do repertorio de Thelonious Monk. Se a impressão digital do estilo e competências técnicas de Buster Williams são facilmente detetáveis na música contemporânea, a presença deste músico na paisagem cultural norte-americana transbordou as fronteiras estritas da arte musical e contaminou o cinema e a televisão, fruto da sua participação em bandas-sonoras de obras como o filme “Clocker’s” de Spike Lee, e, sobretudo, da icónica série televisiva criada por David Lynch, “Twin Peaks”.


A segunda reencarnação do projeto Something More presente na edição de 2023 do Guimarães Jazz é protagonizada por um trio notável de músicos: dois jovens e extremamente talentosos instrumentistas italianos com uma presença proeminente na música global da atualidade (o pianista Tommaso Perazzo e o baterista Marcelo Cardillo) e o já veterano saxofonista Steve Wilson (colaborador de músicos como Michael Brecker, Dave Holland, Dianne Reeves ou Don Byron, entre muitos outros com quem Wilson construiu até à data um currículo discográfico vasto e artisticamente prestigiante).

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