SEXTA 8 NOVEMBRO, 21H30

CCVF

Antonio Sánchez and Migration

Antonio Sánchez bateria
Chase Baird saxofone, EWI
John Escreet piano, fender rhodes
Orlando Le Fleming contrabaixo
Thana Alexa voz, eletrónica

Preço
15,00 eur / 12,50 eur c/d

COMPRAR

COMPRAR

Assinatura do Festival
90,00 eur

COMPRAR

COMPRAR

2019.11.08 Antonio Sánchez and Migration

Com uma carreira de praticamente três décadas no circuito jazzístico de mais alto nível, Antonio Sánchez (n. 1971, México) é simultaneamente um baterista de grande nível técnico e um compositor com uma visão artística de largo espetro cuja música integra elementos oriundos não apenas de linguagens conceptualmente distantes do jazz (como por exemplo a eletrónica abstrata), mas também de expressões não-sonoras como o cinema e a poesia. A par de uma carreira notável como instrumentista e colaborador de nomes maiores do jazz, tais como Gary Burton e Michael Brecker e, em particular, Pat Metheny, com quem gravou e tocou ao vivo em várias bandas e projetos distintos, Sánchez desenvolve, desde há dez anos, um trabalho musical eclético e multifacetado de grande pulsação rítmica.

Sedeado em Nova Iorque desde 1999, o baterista mexicano editou em 2007 o seu primeiro trabalho enquanto líder – o álbum Migration, que conta com as colaborações de Pat Metheny, Chris Potter e Chick Corea – e desde então tem desenvolvido um percurso de significativa consistência e ambição que conheceu no ano de 2014 um grande momento de exposição e reconhecimento com a banda-sonora que compôs para o filme Birdman. Nos anos mais recentes, Sánchez trabalhou em inúmeros projetos distintos, tais como o projeto de trio Three Times Three, o seu recente álbum a solo de cariz mais experimental Bad Hombre, e a colaboração com o compositor e arranjador Vince Mendoza e a orquestra de jazz alemã WDR.

No Guimarães Jazz, Antonio Sánchez apresentar-se-á com o projeto Migration, um quinteto fundado e liderado em 2011 pelo baterista com a intenção de explorar uma estética com aproximações tanto ao rock como à música eletrónica e à spoken word. O primeiro álbum desta formação, o aclamado The Meridian Suite, é uma peça única com cinco movimentos na qual sobressai um padrão de circularidade de temas e motivos recorrentes com a intenção de criar uma narrativa, o que coloca este trabalho numa esfera musical tangente à arte conceptual. Lines in the Sand, o mais recente trabalho de Sánchez com a banda Migration e que estará previsivelmente no centro da sua atuação no Guimarães Jazz, constitui, nas palavras do próprio Sánchez, uma homenagem à história da emigração nos Estados Unidos da América e uma celebração da diversidade étnica que tornou a construção do notável património musical deste país, revelando um compositor atento ao mundo e consciente da importância da preservação da memória histórica perante a deriva protecionista e nacionalista que marca decisivamente o ambiente ideológico e cultural da contemporaneidade.

guimaraesjazz.pt desenvolvido por Bondhabits. Agência de marketing digital e desenvolvimento de websites e desenvolvimento de apps mobile