Evento
DOMINGO 15 NOVEMBRO, 10H30
Projeto Porta-Jazz / Guimarães Jazz | Sombras da Imperfeição - Concerto Desenhado
Hugo Raro piano, composição
JAS cenografia e desenho em tempo real
Miguel Amaral guitarra portuguesa
Rui Teixeira clarinete baixo e saxofone Barítono
Alex Lázaro (SP) bateria e percussão
Apoio MJAC Unipessoal Lda.
Em 2020, a Porta-Jazz propõe um quarteto liderado por Hugo Raro, uma formação invulgar de piano, guitarra portuguesa, clarinete e bateria (sem contrabaixo), e que, como habitualmente na parceria deste coletivo de jazz do Porto com o Guimarães Jazz, promove a colaboração multidisciplinar com um artista fora da área musical, que neste caso será o artista plástico JAS a criar cenografia e desenho em tempo real.
Hugo Raro, um dos membros fundadores da Associação Porta¬-Jazz, é um dos pianistas relevantes da cena jazzística do Porto das últimas duas décadas. Com uma formação em piano jazz e clássico, Raro editou a sua primeira gravação discográfica, em 2004, com Espécie de Trio (formação que voltou a editar em 2016), e desde então tem mantido uma atividade musical regular como membro dos grupos Baba Mongol e Coreto, como colaborador em projetos liderados por outros músicos, como o Rui Teixeira Group, Kiko and the Jazz Refugees ou a banda de jazz-rock Torto, e também como líder de um quarteto. Em paralelo com a sua atividade estritamente musical, Hugo Raro é também professor e um pedagogo empenhado na transmissão do conhecimento do jazz, sendo igualmente de destacar o seu trabalho intermitente de composição para teatro e dança contemporânea.
JAS (ou João Alexandrino) é um artista do Porto com um trabalho desenvolvido em vários formatos – instalação, performance, vídeo, pintura, cenografia ou desenho. Além do seu trabalho individual, JAS é um dos fundadores do Espaço Incubadora e do projeto CAIXA Arte Contemporânea (em conjunto com a artista Manuela Pimentel).
Miguel Amaral é atualmente um dos nomes em destaque na guitarra portuguesa contemporânea. Um músico com uma formação musical diversificada (incluindo piano e composição), Miguel Amaral colabora frequentemente com diversos agrupamentos de música de câmara e orquestras, ao mesmo tempo que colabora com outros músicos, como Mário Laginha, a soprano Ana Barros ou o pianista Bruno Belthoise. O seu trabalho solo centra-se na interpretação de reportório (Carlos Paredes, Armandinho e Pedro Caldeira Cabral, entre outros), mas na também na composição, tendo editado até esta data um álbum intitulado “Chuva Oblíqua”, de 2013.
Ao fim de mais de vinte e cinco anos de carreira, o saxofonista Rui Teixeira pode ser já considerado um veterano do jazz português. Membro da Orquestra Jazz de Matosinhos desde a sua fundação, Teixeira iniciou o seu percurso na música como sideman de alguns dos mais relevantes músicos de jazz da época, como Carlos Azevedo e Paulo Perfeito, ao mesmo tempo que colaborou em projectos mais próximos do pop-rock, como a banda Clã. O saxofonista lidera desde 2011 o seu Rui Teixeira Group e é membro de algumas das formações associadas ao universo Porta-Jazz como Baba Mongol e Coreto.
Alex Lázaro é um jovem músico associado ao coletivo Porta-Jazz. Do seu trabalho recente, é de destacar a sua participação no projeto AXES, liderado pelo saxofonista João Mortágua, e com o quinteto de Eduardo Cardinho.